Em mais uma sessão da câmara de Agrestina, o vereador Marcos Oliveira, enfatizou que não depende de dinheiro de política para sobreviver e que no governo da ex-prefeita Carmen Miriam, foi muito humilhado, porém, passando quatro anos, ao lado do grupo e com a sua esposa à frente da Secretaria de Ação Social, além de vários familiares empregados em cargos públicos. Na época, em nenhum momento cogitou insatisfação e interesse em migrar para o grupo do atual prefeito, no entanto, quando Thiago Nunes, venceu as eleições, foi a primeira coisa que ele fez, prometeu simpatia e "fidelidade" ao pedetista. Seria para que essa mesma família permanecesse empregada?
Hipocrisia e(ou) interesse? No palanque de Carmen, quem não lembra de suas acidas palavras contra o então candidato à prefeitura, cujo gravações da época comprovam. Se a sua mágoa era tanta, porquê não abandonou o grupo após a eleição de 2008? Porque não foi sincero com os seus eleitores "boca-preta" e dividiu com estes a sua mágoa para que soubessem de fato, em quem estariam votando? São perguntas como estas que nos fazem refletir até onde a personalidade de um político pode chegar para que este alcance o seu objetivo pautado em "cifras".
Outra pergunta que não quer calar: Será que este mesmo vereador estaria, hoje, ao lado de Nunes, se o mesmo estivesse perdido a eleição?
Será? - Ainda tratando-se demagogia, na primeira reunião do ano, o mesmo vereador disse que a Secretária de Ação Social, devolvia dinheiro na antiga gestão, será que nesta não devolve ou é conversa fiada?
Vejamos. Segundo o portal da transparência do TCE, a gestora da pasta de ação social, em 2013, gastou dos cofres públicos em diárias, R$ 7.900,00 onde mais da metade desse valor foi gasto nos meses de abril (2.825,00) e maio (1.600,00). É mesmo possível gastar todo esse valor com diárias em apenas dois meses?
Por Ivan Bulhões